"Não nos assusta morremos pela Pátria mas sim sermos enterrados com ela." (Cunha Leal)


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Comentadoras

Por vezes vejo, na TVI 24, os comentários que Constança Cunha e Sá, diariamente efectua num dos noticiários nocturnos daquela estação. Das não muitas vezes que a ouvi, fiquei com a impressão de ser uma comentadora apaixonada pelo comentário em si, sem tibiezas, que fala do que sabe e defende os seus pontos de vista não estando preocupada em agradar a gregos e/ou a troianos.
 
 
Ontem, no entanto, quando convidada a comentar sobre o projecto de lei que o Governo, através do Ministério da Agricultura ainda está a preparar e que regulamenta a relação de animais de companhia com os seus donos, foi extremamente cáustica, como aliás é seu timbre, no ataque a esta intenção legislativa do governo, que,  note-se, ainda está em fase de projecto.
 
Criticou o Governo por estar a legislar sobre uma matéria que considera de miudeza. Mas Constança Cunha e Sá não se pode esquecer que o País não pode parar e ficar refém apenas das grandes questões nacionais, tal como o Orçamento de Estado, as relações atribuladas com Angola ou com a eventual saída da "troika" daqui a uns meses. Há mais matéria a dirigir num País. Pode-se criticar esta ou aquela medida da legislação em causa, tal como o número de animais por habitação, se podem ser levados ou não em transportes públicos, se se deve ou não aplicar-se a eutanásia e em que condições, por exemplo. Agora, o que não se pode criticar, é o Governo por estar a preparar legislação sobre outros aspectos que, aparentemente, sendo mais comezinhos, não podem ser deixados ao descaso. Quase se poderia dizer que, arrastados pelo pensamento desta senhora, o Governo é preso por ter cão e por não ter. Por legislar ou por não legislar.
 
Outro aspecto negativo do pensamento desta senhora foi quando afirmou, mais ou menos, que não percebia porque é que havia direitos de animais, quando estes não têm deveres. Realmente, arrastado pelo seu pensamento, sou levado a pensar que se fosse ela a mandar eu podia, por exemplo, torturar um animal, matá-lo à fome, até mesmo estropiá-lo. 
 
Pois se ele (animal) não tem deveres, porque razão há-de ter direitos? Santa paciência, minha senhora. Há uma coisa que Constança Cunha e Sá, no meio da paixão do seu discurso, ficando com a mente toldada e produzindo frases díspares esquece-se: do avanço civilizacional. É um percurso humano muito lato e abrangente que vai, por exemplo, desde a liberdade da expressão, ao casamento de pessoas do mesmo sexo, à criação de Constituições democráticas, e a reconhecer aos animais alguns direitos.
 
Mesmo que estes não paguem impostos, minha senhora.
 
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Também no dia de ontem ouvi Clara Ferreira Alves a comentar, no Canal Q e no programa "No que fica  do que passa" (salvo erro é este o nome  do programa), sobre o problema da criança grega e de etnia cigana, uma abordagem desassombrada sobre a mentalidade desta comunidade.
 
 
Até que enfim que vejo alguém chamar os bois pelos nomes e dizer preto no branco e em voz alta em nome da verdade dos factos o que todos dizem em voz baixa, em nome do politicamente correcto. E a verdade dos factos é que são os ciganos que se auto-excluem das sociedades que os querem integrar. Preferem uma vida nómada, sem identificação, sem pagarem impostos e sem trabalho justificado. Querem direitos mas recusam deveres. Os casamentos endogénicos, a lavagem da honra pelo sangue, o cercearem os filhos no acesso a patamares superiores da educação, o reduzirem as mulheres à condição de servas da gleba dos homens, com casamentos preparados de antemão entre os progenitores e à revelia do desejo dos nubentes, tudo isto existe, tudo isto é triste, tudo isto é mentalidade cigana. Não, eles não são os românticos filhos do vento e da estrada com que no politicamente correcto nos querem impingir esse romantismo bacoco. Eles são parasitas da sociedade. Não passam disso.
 
 
Claro que há ciganos que recusam este grotesco pensar medievalesco mas, no computo geral, são uma minoria. O que é pena. Porque quão úteis poderiam ser para a sociedade em geral  e para a própria comunidade cigana no particular, se deixassem as suas crianças prosseguirem as carreiras académicas e singrarem nos múltiplos quadrantes da vida. Basta analisar as estatísticas: no seio  da comunidade romani quantos licenciados, técnicos credenciados de profissões intermédias ou artesãos se encontram? E não me venham dizer que é porque a sociedade, no seu quase-todo, não os aceita.
 
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Afinal a culpa é nossa. Tão pouco gastadores que somos.
 
 

sábado, 19 de outubro de 2013

Saudade

Dizem que o sentimento da "saudade" é intrinsecamente português. Que inclusivamente é uma palavra que não tem tradução noutras línguas. Pois duvido que este estado de alma seja monopólio lusitano. Esta fotografia legendada, que titularam como "Saudade" e que mão amiga me remeteu, prova isso mesmo.


Desconheço o nome do Autor da fotografia, da menina, onde a mesma foi tirada e em que local e data. Inclusivamente nem sei se a fotografia é (ou não) "trabalhada". Mas a ternura da mesma e a mensagem que dela emana dá para nos pôr a pensar um pouco.
 
E quando uma fotografia me põe a pensar... vale a pena falar dela.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Laranjas ácidas

Pobre ladrão
 
O advogado de Oliveira e Costa esclareceu, quando inquirido por diversos jornalistas à porta do Tribunal em Lisboa, onde o seu constituinte foi ouvido como testemunha num processo em que Duarte Lima é arguido, que Oliveira e Costa hoje é "...um homem pobre e doente..." e que o mesmo "...nunca foi acusado de ter furtado nada...".
 
Fica bem a qualquer advogado defender o seu constituinte contra tudo e todos. Faz parte das regras do jogo. Mas jogos de palavras comigo não funcionam. Na realidade, que eu saiba, ele não está acusado do crime de furto. Há mais crimes no Código Penal para além deste.
 
Mas... francamente, se Oliveira e Costa está pobre e doente ... não lamento. A desgraça que ele (e os seus apaniguados) lançaram no País, na maior fraude de todos os tempos, tornaram quase todos os portugueses (entre os quais eu me incluo) mais pobres e doentes. Com estes sim... é que me solidarizo.
 
Sobre Oliveira e Costa só posso lamentar uma coisa: que ainda respire e, assim, esteja a consumir oxigénio que faz falta aos meus cigarros. 
 
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The Walking Dead
 
Sobre Rui Machete vi, no programa televisivo "Eixo do Mal", o comentador Luís Pedro Nunes defini-lo como: "...um político analógico num tempo digital...". Foi das definições mais assertivas e elegantes que ouvi nestes últimos tempos. Reconhecido por ele próprio quando, em audição parlamentar, desabafou que dantes a política que se fazia era diferente.
 
Na realidade na sucessão de declarações estúpidas,  mentiras e trapalhadas em que ele próprio se envolveu, Rui Machete tornou-se num "walking dead" do Governo. Vagueia por aí sem norte no meio da podridão, tropeçando-se em si próprio mas, quando abre a boca e "morde", infecta.
 
Se calhar, serviu de inspiração à criação da série que corre num canal televisivo por cabo. E, ainda por cima... também respira. Realmente os meus cigarros têm muita concorrência.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Helder Amaral

Debateu-se, no Parlamento, uma petição que defendia o fim do monopólio dos partidos políticos nas legislativas e abertura dessas mesmas eleições a candidaturas de independentes. Tal petição nasceu por iniciativa do MIRE - Movimento Independente para a Representatividade Eleitoral, que recolheu mais de seis mil assinaturas, o que obrigou a que tal matéria fosse debatida na Assembleia da República.
 
Anteriormente, quer Pacheco Pereira quer Manuel  Alegre já  tinham defendido publicamente estas candidaturas livres dos espartilhos partidários. Quando questionado sobre este facto (candidaturas independentes) e sobre a defesa das mesmas que estas duas figuras públicas fizeram, o deputado Hélder Amaral, que é o Vice-Presidente da bancada centrista, recusando liminarmente a existência de candidaturas independentes referiu-se àqueles dois defensores das mesmas como: "São dois desempregados da política, que estão zangados com a política e com os políticos." Foi extremamente infeliz e revelou baixeza de carácter. Podia perfeitamente tê-los criticado nas suas opções pelas candidaturas independentes, sem ter caído na linguagem estivadoresca. 
 
 
De Manuel Alegre e Pacheco Pereira eu, cidadão anónimo, conheço os seus percursos  políticos e culturais e respeito-os. Apesar de não ter concordado com diversos pensamentos e procedimentos políticos, quer dum quer doutro, em determinadas fases das suas vidas, respeito-os pois reconheço neles cidadãos activos que pensam pelas suas próprias cabeças e não receiam de exprimir os seus pontos de vista, sem se sujeitarem a obediências partidárias (PS um e PSD outro). Demonstraram-no em diversas ocasiões.
 
Já de Hélder Amaral não conheço nenhum acto de cidadania, para além da sua actividade política e, mesmo esta, em estrita obediência aos ditames do seu Partido. E isso é muito, mas mesmo muito pouco, para vir de peito feito atacar dois livres pensadores das nossas ágoras que têm obra de peso publicada, para além dum passado de luta pela Liberdade. Quando as suas consciências entraram em rota de colisão com os interesses partidários, eles ousaram na defesa dos seus próprios princípios. Não temeram a Ditadura, não se calaram na Liberdade.
 
Isto não reconheço em Helder Amaral, que, irrevogavelmente, é um defensor do maior malabarista político que o nosso sistema democrático já pariu. Precisamente o Presidente do seu partido. Estão bem um para o outro.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Ângelo Correia

No dia de ontem tropecei no programa "Olhos nos olhos" que a TVI transmite semanalmente e que tem, como colaboradores fixos, a jornalista Judite de Sousa e o economista Medina Carreira. Em todos os programas trazem um convidado que debate, com eles, sobre um determinado tema e, nesta semana, o convidado foi o inefável, inolvidável e impagável Ângelo Correia. 
 
Não sei porquê, quando vi aquela augusta personalidade sócio-democrata na pantalha televisiva, deu-me uma vontade louca de ir (não àquele sítio que estejam a pensar) mas ao computador e pesquisar no Youtube (bendita net), uma preciosidade deste cavalheiro que, para nos vender, em termos políticos, a banha da cobra, é um ás.
 
E eis o resultado dessa pesquisa, que é mais um triste exemplo dum político português.


Passos Coelho, que foi seu empregado, aprendeu bem não os ensinamentos do "Livro de ensinança de bem cavalgar toda a sela" do nosso Rei D. Duarte I, mas a lição do seu ex-patrão, pelo que poderia ser o autor dum livro cujo título seria o "Livro da ensinança de bem mentir com todos os dentes".

 


quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Racismo paternalista

Lê-se, correntemente, na imprensa a expressão "afro-americano" quando se pretende referir a  alguém que é cidadão norte-americano e negro. A título exemplificativo rotula-se Barak Obama como o primeiro Presidente "afro-americano", querendo com isto dizer que ele é "negro" e "americano". Ora esta expressão está errada. Porque só um cidadão americano nascido nos EUA é que poder ser Presidente deste País. Veja-se o caso, por exemplo, de Arnold Schwarzenegger que liderou o Estado da Califórnia como Governador, mas não pode candidatar-se a Presidente porque tendo nascido cidadão austríaco e optado posteriormente pela cidadania norte-americana a Constituição impede-o de tal. Por isso o termo "americano", nesta circunstância específica, está a mais. E o termo "afro" acaba por ter uma conotação racial pois refere-se à sua cor de pele, à sua origem étnica/racial.
 
 
Assim, retomando o exemplo de Barak Obama, o correcto será referi-lo como Presidente dos EUA. E ponto final. E se ele (ou qualquer outra pessoa) fosse descendente de asiáticos, seria o quê? Asiático-americano?  Hispano-americano, se tivesse ascendência hispânica? E se os seus progenitores fossem nativos das ancestrais nações índias? Seria referido como o primeiro Presidente americano-americano? Bi-americano? Ou americano-genuíno?
 
Penso que o correcto será referir-se a ele ou a qualquer outro cidadão daquele País simplesmente como "americano" ou "norte-americano". Porque a colagem da cor da pele à sua condição de cidadão não passa de um acto irreflectido de racismo.
 
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Veja-se o caso de Mia Couto, por exemplo. É referido como cidadão moçambicano e ponto final. O que está correcto. Ninguém o refere como branco-moçambicano, o que seria estupidez. Recordo-me de, após a independência, nos bilhetes de identidade dos cidadãos angolanos constar a raça do titular. Levantou-se sempre um coro de protestos pois isso era uma forma de discriminação racial. Penso que, no tempo corrente, esta classificação identitária já foi retirada.
 
 
Tal como não cabe na cabeça de ninguém rotular um cidadão português (descendente de portugueses da Europa e de etnia branca) e que nasceu em Moçambique, por exemplo, de branco-português ou caucasiano-português. Ou um português, que seja negro, de afro-português.
 
Pode-se rotular uma pessoa como luso-cabo-verdiana, ou luso-guineense, mas porque ela tem a dupla nacionalidade e não pela pigmentação da pele. Esta terminologia tem a ver com as cidadanias que uma pessoa tem e não porque é amarela, preta, encarnada ou seja qual for a cor da sua pele. 
 
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Nota: Os nomes aqui apontados (Barak Obama e Mia Couto) foram-no aleatoriamente, apenas por se tratarem de pessoas reconhecidas universalmente e, assim, facilitarem-me a explanação.
 
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E por falar em Barak Obama. O Presidente estadunidense vai desencadear ataques cirúrgicos à Síria, depois de ter apresentado tal proposta ao Congresso, que a aceitou. Será uma guerra temporal (60 dias, podendo-se prolongar por mais 30) com mísseis e sem tropas no terreno.
 
Estamos a falar dum galardoado com o Prémio Nobel da Paz, ou estou confuso?

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Desleixo governativo

A centenária Escola Secundária Afonso Domingues, fundada em 1884 e localizada, presentemente, na freguesia de Marvila - Lisboa foi, desde sempre, um excelente polo formador de cursos nas áreas da Electrónica, Química, Electricidade, Mecânica, Desenho Industrial e Informática (entre outros). Era, muito justamente considerada, a nível nacional, um dos melhores estabelecimentos de ensino técnico, num País onde não abundavam (infelizmente) os cursos secundários de pendor técnico (mas onde abundam engenheiros domingueiros e doutores credenciados em folclore).


No decurso da triste governação de José Sócrates, com a decisão de se construir uma terceira ponte sobre o rio Tejo, que ligaria o Barreiro a Lisboa o traçado da mesma, na margem da capital, colidia com a localização geográfica da Escola pelo que se decidiu pelo encerramento escolar, triste evento esse o que veio a ocorrer em 2010. Optou-se pelo seu encerramento, puro e simples, sem sequer os governantes da altura terem arranjado uma outra localização para o funcionamento da mesma.
 
Opositor a este encerramento perfilou-se, entre outros, a Associação dos Antigos Alunos da Escola Industrial Afonso Domingues tendo, para tal, lavrado uma excelente e bem estruturada exposição, da qual deu voz pública mas sem sucesso. Sobre esta exposição, cuja leitura recomendo, pode-se consultar a mesma, por exemplo, no blogue "alma_lusíada.blogspot.pt/2010/07/completando-notícia-do-público-de-hoje.html".
 
Antes do seu encerramento e já se sabendo da sua morte anunciada, o Estado (ou seja nós todos os que cumprimos as nossas obrigações fiscais) reestruturou todo o equipamento escolar do edifício, despendendo uma pipa de dinheiro que acabou por não ter aproveitamento, face ao encerramento da mesma. Ou talvez caiba a pergunta: não terá tido aproveitamento para alguns amigos do poder que efectuaram as referidas obras de modernização do edifício?
 
No fim de tudo, e como triste final de história, com a chegada de novos governantes, a construção da ponte foi inviabilizada e a Escola, em vez de ter sido reaberta, ficou fechada e a degradar-se. Como ainda hoje, quem passa por lá, pode observar. Todo um património escolar foi deitado fora, em nome da vã glória de mandar.
 
Fez-me lembrar uma frase de Victor Hugo: "Cada escola que se fecha é uma prisão que se abre."
 
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Os Bombeiros Voluntários do Beato são uma corporação humanitária que servem a freguesia onde estão inseridos. Estão pessimamente instalados, há décadas, sem quartel decente próprio e não têm parque de estacionamento para as suas viaturas operacionais, sendo obrigados a aparcarem as mesmas e procederem aos seus arranjos na rua, com todos os incómodos que daí advém não só à circulação do trânsito como também à segurança do mesmo.


Apesar de não concordar com a  existência de bombeiros voluntários (para mim devia de existir um Corpo Nacional de Bombeiros, profissionais suportados pelo Orçamento do Estado) não é essa a questão que quero abordar. Respeito estes em concreto, como respeito todas as outras corporações, pelo excelso serviço humanitário que nos prestam.
 
Uma das propostas colocadas em cima da mesa aos nosso governantes, e pela qual a Junta de Freguesia do Beato se tem batido, era transferir esta corporação para as instalações da extinta Escola Secundária Domingos Rebelo. Sobre esta tomada de posição pode-se consultar o boletim da referida Junta subordinada ao título: "Um novo quartel para os bombeiros do Beato: uma luta de décadas." Traria vantagens para todos, pois sempre seria uma mais valia para os bombeiros mas também para o Estado já que aqueles cuidariam das instalações do complexo escolar em causa, travando a sua degradação.
 
O processo está praticamente todo concluído, depois de ter obtido a aprovação do Ministério da Educação, da Direcção Regional de Educação de Lisboa, e do Ministério da Administração Interna. Então o que falta? Pelo que apurei... falta a assinatura do Secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar.
 
Ou seja, estão centenas de milhares de euros a irem pelo esgoto, face à degradação permanente do complexo escolar, alvo indefeso de constantes de vandalismos face ao seu abandono (depois do que se gastou em modernizá-la para de seguida encerrá-la); está toda uma corporação humanitária a funcionar em condições infra-humanas; os benditos carimbos burocráticos estão todos colocados nas actas, mas... falta o Exmº Senhor Secretário de Estado se dignar a botar a sua assinatura.
 
Deve ser uma decisão muito difícil de tomar, esta de assinar um documento, depois de todos terem concordado. Será que ele anda a dormir? Será que o processo se perdeu nos meandros dos corredores da Secretaria de Estado? Será que ele se esqueceu do assunto? E será que ele também se esquece de levantar o vencimento que lhe cabe pelas funções governativas que exerce?
 
Para não pensar o pior, o mínimo que se pode dizer é que isto é mais um exemplo de desleixo governativo, por não cuidarem da coisa pública a que estão obrigados.